Brasil registra primeiras mortes por febre oropouche na história

O Ministério da Saúde confirmou nessa última quinta, 25, duas mortes por febre oropouche no Brasil, uma ocorrência inédita na literatura científica mundial. As vítimas, duas mulheres do interior da Bahia, tinham menos de 30 anos e não apresentavam comorbidades. Elas exibiram sintomas semelhantes aos da dengue grave.

O ministério investiga uma morte em Santa Catarina e está examinando a possível relação entre a febre oropouche e quatro casos de interrupção de gestação, bem como dois casos de microcefalia em bebês nos estados de Pernambuco, Bahia e Acre. Já foi descartada a ligação da febre com uma morte no Maranhão. No último dia 11, uma nota técnica foi emitida para reforçar a vigilância em saúde sobre a transmissão vertical do vírus e orientar a sociedade sobre a arbovirose.

Até o momento, 7.236 casos de febre oropouche foram registrados em 20 estados brasileiros, com a maioria ocorrendo no Amazonas e em Rondônia. A febre oropouche é transmitida principalmente pela picada do mosquito maruim (Culicoides paraensis) e por espécies do mosquito Culex. Os sintomas, que incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares, podem durar de dois a sete dias e podem recidivar após uma a duas semanas. Não há tratamento específico, e a terapia atual foca apenas no alívio dos sintomas.

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