Governo paulista conclui privatização da Sabesp por R$ 14,7 bilhões

O governo paulista concluiu nessa última terça, 23, na Bolsa de Valores B3, a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A venda de 32% das ações da companhia rendeu R$ 14,7 bilhões ao governo, que agora detém 18,3% da empresa, em contraste com os 50,3% anteriores. A Equatorial Participações e Investimentos comprou 15% das ações por R$ 6,9 bilhões, tornando-se a investidora de referência, enquanto os 17% restantes foram adquiridos por pessoas físicas, jurídicas e funcionários da companhia, totalizando R$ 7,8 bilhões.

Com a privatização, as metas de universalização do saneamento no estado foram antecipadas de 2033 para 2029. O Plano Regional de Saneamento Básico prevê um investimento de R$ 69 bilhões até 2029, visando garantir água potável e tratamento de esgoto para toda a população paulista. Além disso, a partir de hoje, as tarifas de saneamento serão reduzidas: 10% para as tarifas social e vulnerável, 1% para a residencial e 0,5% para as demais categorias.

A Equatorial, que também opera no Amapá através da Companhia de Saneamento do Amapá (CSA), agora tem direito a três indicações no Conselho de Administração da Sabesp. As outras três indicações caberão ao governo de São Paulo e três serão independentes. O investidor de referência não poderá vender suas ações até dezembro de 2029, prazo final para os investimentos de universalização, nem participar de outros projetos concorrentes com a Sabesp no estado de São Paulo.

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