A 24ª edição do movimento Grito da Terra Brasil reuniu cerca de 10 mil agricultores em Brasília, na manhã desta terça, 21, para exigir políticas públicas que promovam uma reforma agrária mais eficiente e valorizem uma alimentação saudável, respeitosa ao meio ambiente. A manifestação ocorreu nas faixas do Eixo Monumental, que foram fechadas para veículos e liberadas apenas para os participantes, causando significativos engarrafamentos na região.
O trânsito foi especialmente afetado em vias como S1 e N1, Eixo Rodoviário – o Eixão –, W3 e Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), obrigando os motoristas a buscarem rotas alternativas devido à retenção do tráfego em diversos pontos. Os organizadores da marcha, antes de se dirigirem às ruas de Brasília, elaboraram e entregaram ao governo federal um documento com propostas para inclusão produtiva, práticas sustentáveis na agricultura familiar, financiamentos, assistências técnicas, proteção, produção, armazenamento, agroindustrialização e acesso a mercados.
Além dessas demandas, o documento aborda questões ambientais, políticas de reforma agrária, regularização e crédito fundiário, inclusão digital, melhoria da infraestrutura e do relacionamento internacional, direitos humanos e políticas sociais. O 24º Grito da Terra Brasil contou com a participação da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), reforçando a união do movimento em prol das causas dos agricultores.
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