A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, anunciou neste domingo, 28, sua candidatura às eleições do Parlamento Europeu, em junho, em um momento em que seu partido, Irmãos da Itália (Fdl), registra crescimento nas intenções de voto. Durante sua participação na conferência do partido de extrema-direita em Pescara, Itália, Meloni reforçou sua postura como “soldado” e afirmou que vai se colocar na linha de frente quando necessário para defender suas ideias conservadoras.
Meloni destacou o desejo de fazer da Itália um ponto central para promover mudanças na Europa, enfatizando que o país está passando por transformações, apesar das dúvidas de muitos. A candidata rejeitou o “politicamente correto” e criticou aqueles que promovem o “ódio à história e à civilização” italiana nas instituições de ensino. Além disso, ela defendeu a presença de símbolos religiosos, como o crucifixo, nas salas de aula.
Com o crescimento do partido nas intenções de voto, Meloni destacou que o resultado não deve ser visto como uma garantia permanente, mas sim como um reflexo do trabalho contínuo necessário para manter o apoio dos eleitores. Nas últimas eleições europeias, os Irmãos de Itália conquistaram seis lugares no Parlamento Europeu, mas pesquisas recentes indicam que podem obter até 24 assentos nas próximas eleições em junho.
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