As Forças Armadas israelenses mataram dezenas de pessoas em novos ataques a Gaza, disseram médicos palestinos nesta segunda, 25. Além disso, os militares israelenses mantiveram o bloqueio de dois hospitais, alegando que militantes do Hamas estavam escondidos nas instalações. Esses eventos ocorreram em meio a crescentes apelos internacionais por um cessar-fogo na região.
Rafah, uma cidade que serve de refúgio para mais de 1 milhão de palestinos na fronteira sul da Faixa de Gaza com o Egito, foi uma das áreas atingidas pelos ataques israelenses. Médicos palestinos relataram que 30 pessoas foram mortas nas últimas 24 horas em Rafah, uma cidade já sobrecarregada com os deslocados internos causados pelos conflitos na região.
Testemunhas e médicos locais também informaram que um ataque aéreo israelense atingiu uma casa em Deir Al-Balah, no centro de Gaza, matando 18 palestinos. Esses eventos desencadearam protestos e funerais, com dezenas de palestinos se manifestando contra a violência.
Além disso, as forças israelenses sitiaram os hospitais Al-Amal e Nasser em Khan Younis, sul de Gaza, alegando que essas instalações eram usadas pelo Hamas como bases militares. Enquanto Israel justifica seus ataques como medidas contra o Hamas, médicos e autoridades locais negam essas alegações e expressam preocupações com a segurança dos civis.
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