Nesta última sexta, 15, Israel deu luz verde a um potencial ataque à cidade de Rafah, localizada na Faixa de Gaza, enquanto mantém abertas as negociações para um cessar-fogo com o grupo militante Hamas. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, autorizou o plano para atacar a cidade, que é considerada um dos últimos redutos do Hamas, apesar dos apelos de aliados globais para evitar uma ofensiva que possa resultar em grandes perdas civis.
Em Washington, a Casa Branca expressou interesse em ter acesso ao plano de ofensiva contra Rafah, destacando a proposta do Hamas de um cessar-fogo em troca da liberação de reféns israelenses como uma possibilidade de negociação. O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, ressaltou a necessidade de um plano claro para proteger os civis durante qualquer operação militar.
De acordo com fontes, o Hamas apresentou uma proposta de cessar-fogo que incluía a libertação de reféns israelenses em troca da liberdade de prisioneiros palestinos. Israel planeja enviar uma delegação a Doha para discutir a proposta, enquanto ressalta que as demandas do Hamas não são realistas. O conflito entre Israel e o Hamas já causou milhares de mortes e deslocou grande parte da população da Faixa de Gaza desde seu início em outubro do ano passado.
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