O presidente francês, Emmanuel Macron, admitiu na última segunda, 26, a possibilidade de países europeus enviarem tropas à Ucrânia, em resposta à escalada das agressões russas. Cerca de 20 líderes europeus reuniram-se em Paris para enviar uma mensagem de determinação ao presidente russo, Vladimir Putin, e fortalecer o apoio à Ucrânia, que enfrenta dificuldades após inicial sucesso em conter o exército russo. No entanto, Macron alertou que não há consenso sobre essa medida entre os países aliados.
A reunião, organizada às pressas no Palácio do Eliseu, teve como foco discutir a ampliação do fornecimento de material bélico à Ucrânia. Há um aumento na preocupação com a falta de armas e soldados no país, que enfrenta uma nova fase no conflito no Leste. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, endossou o alerta de Macron sobre a escalada do conflito, destacando a necessidade de impedir que Putin destrua os avanços da Ucrânia e expanda sua agressão para outras nações.
A iniciativa liderada pela República Tcheca de compra de munição teve progresso, com cerca de 15 países aderindo ao plano. Macron comprometeu-se a participar, destacando a importância de acelerar a entrega de mísseis de longo alcance. A UE enfrenta desafios para cumprir a meta de enviar 1 milhão de cartuchos de artilharia à Ucrânia até março. Os ministros da Defesa terão dez dias para apresentar um plano nesse sentido, enquanto os Estados Unidos, cujo último pacote de auxílio militar à Ucrânia está em impasse no Congresso, foram representados na reunião.
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