O presidente Lula recusou-se a pedir desculpas a Benjamin Netanyahu pelas recentes comparações entre a ação em Gaza e o Holocausto. Além disso, o país deve renovar sua reprovação à política de Israel em relação aos territórios palestinos em uma audiência na Haia, onde a Corte Internacional avalia, a pedido da ONU, a legalidade da ocupação por meio de assentamentos, como na Cisjordânia. O Brasil, que se manifestará nesta terça, 20, tende a posicionar-se contra a ocupação desses territórios, considerando-a ilegal, e ressalta a preocupação com uma possível imposição de apartheid aos palestinos.
Esse desdobramento surge em meio a uma crescente tensão diplomática entre Brasil e Israel e antecede reuniões cruciais para o presidente Lula. Na próxima quarta, 21, ele receberá o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e, possivelmente, na quinta-feira, 22, o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov. Ambos visitarão o Brasil para a reunião do G20.
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