O Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus anunciou nesta quinta, 8, que janeiro deste ano foi o mais quente já registrado, continuando uma tendência alarmante de calor impulsionada pelas mudanças climáticas. Este último mês superou o recorde anterior de janeiro mais quente, estabelecido em 2020, desde que os registros começaram em 1950. Esse padrão de aumento de temperatura persiste desde junho do ano passado, com cientistas indicando que 2024 tem uma chance significativa de ser ainda mais quente do que 2023, marcado como o ano mais quente globalmente desde 1850.
Apesar da possível transição do fenômeno El Niño para La Niña, as temperaturas globais da superfície do mar em janeiro atingiram níveis recordes. A deterioração contínua do clima intensifica a preocupação global sobre os impactos das mudanças climáticas, apesar dos esforços estabelecidos no Acordo de Paris de 2015. Embora o mundo tenha ultrapassado 1,5ºC em um período de 12 meses, ainda não violou a meta a longo prazo do Acordo de Paris, que visa evitar consequências graves e irreversíveis ao limitar o aquecimento global.
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