Câmara de Agrocarbono Sustentável entra em vigor para debater futuro do agronegócio

Soluções para a promoção do agronegócio, aliadas às baixas emissões de gases de efeito estufa, serão os objetos de debate da Câmara Temática de Agrocarbono Sustentável, que teve sua formação publicada nesta segunda, 5, no Diário Oficial da União e entrará em vigor a partir de março. Anunciada em novembro de 2023, a câmara surge como um espaço de debate sobre soluções para impulsionar o agronegócio, considerando também a redução das emissões de gases de efeito estufa. O colegiado, composto por 74 titulares e igual número de suplentes, reunirá representantes dos setores público e privado, incluindo associações, bancos financiadores, instituições científicas, organizações não governamentais e órgãos do governo.

A iniciativa, liderada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, concentra seus esforços em quatro frentes temáticas. A taxonomia do setor será abordada por um grupo que identificará e classificará iniciativas sustentáveis em cada cadeia produtiva do agronegócio. Outro grupo focará na rastreabilidade e certificações, assegurando a origem produtiva no mercado internacional. Finanças sustentáveis e o mercado de carbono serão temas tratados por dois grupos distintos. A câmara técnica desempenhará o papel de órgão consultivo do Conselho Nacional de Política Agrícola, que, por sua vez, assessorará o Ministério na elaboração de políticas públicas e na supervisão do Plano de Diretrizes Agrícolas.

O objetivo central da Câmara Temática é construir políticas que conciliem a segurança alimentar, climática e ambiental, alinhadas a um setor agropecuário produtivo em escala global. Este novo espaço de diálogo visa contribuir para o avanço sustentável do agronegócio brasileiro, integrando diferentes setores e perspectivas em busca de soluções inovadoras e alinhadas aos desafios ambientais globais.

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