O Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), da União Europeia, confirmou nesta terça, 9, que o ano passado foi o mais quente já registrado no planeta por margem substancial e provavelmente o mais quente do mundo nos últimos 100 mil anos.
Os cientistas já esperavam esse marco, depois que os registros climáticos foram repetidamente quebrados. Desde junho, todos os meses foram os mais quentes registrados no mundo, em comparação com o mesmo mês dos anos anteriores.
Em média, em 2023, o planeta esteve 1,48 grau Celsius mais quente do que no período pré-industrial de 1850-1900, quando os seres humanos queimaram combustíveis fósseis em escala industrial, emitindo dióxido de carbono para a atmosfera.
No Acordo de Paris de 2015, os países se comprometeram a limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C, evitando impactos climáticos mais severos. Embora o mundo não tenha ultrapassado formalmente essa meta, o Serviço de Mudanças Climáticas alertou que, em quase metade dos dias de 2023, as temperaturas ultrapassaram esse limite crítico.
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