A África do Sul formalizou uma ação junto à Corte Internacional de Justiça (CIJ) na última sexta, 29, buscando uma declaração urgente de que Israel violou suas obrigações nos termos da Convenção do Genocídio de 1948 durante a retaliação contra o grupo palestino Hamas na Faixa de Gaza.
A CIJ, também conhecida como Tribunal Mundial, é o órgão das Nações Unidas encarregado de resolver disputas entre estados. Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou que a ação é “infundada”.
A argumentação da África do Sul alega que Israel está infringindo suas obrigações estabelecidas no tratado elaborado após o Holocausto, que criminaliza a tentativa de destruir um povo, no todo ou em parte.
O país solicitou ao tribunal a emissão de medidas cautelares de curto prazo, ordenando a Israel que cesse sua campanha militar em Gaza, fundamentando que tais decisões são “necessárias neste caso para proteger contra danos futuros, graves e irreparáveis aos direitos do povo palestino”.
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