Os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, firmaram um compromisso em uma declaração conjunta, nesta última quinta, 14, durante um diálogo na ilha de São Vicente e Granadinas. A mediação, liderada por representantes de organizações regionais, incluindo o Brasil com a participação do assessor especial da Presidência, Celso Amorim, buscou assegurar que ambos os países evitem o uso da força, mesmo em meio a controvérsias sobre a fronteira.
Os presidentes concordaram em uma declaração conjunta em que os dois países se comprometeram a não usar a força um contra o outro de forma direta ou indireta, destacando que a controvérsia sobre a fronteira não justificará agressões mútuas. Em casos de conflitos, ficou estabelecido que será imediatamente reportado à Celac, Caricom e ao presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, visando contenção, reversão e prevenção de recorrências.
A declaração também estabelece que quaisquer controvérsias serão resolvidas por meio de leis internacionais, incluindo o Acordo de Genebra, assinado em fevereiro de 1966.
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