O Aterro Sanitário de Brasília será expandido. Para isso, a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) cedeu uma área de 67 hectares ao Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para a continuação do depósito de rejeitos. Instalado em Samambaia, a área em execução atualmente tem vida útil estimada até 2027 e, com a cessão, ganha mais 30 anos de funcionamento.
O presidente do SLU, Silvio Vieira, afirma que o objetivo é garantir o aterramento adequado dos rejeitos, respeitando as normas ambientais. “Não podemos esperar que uma área termine para buscarmos outra”, crava. Antes de iniciar o uso, serão projetados e executados mecanismos como sistema de drenagem e tratamento do chorume, sistema de captação e queima dos gases e sistema de drenagem pluvial, além de dispositivos para o monitoramento operacional e ambiental.
Inaugurado em 2017 para suprir a demanda do antigo Lixão da Estrutural, que foi fechado no ano seguinte, o aterro de Brasília foi projetado para ter vida útil de 13 anos. No entanto, as últimas estimativas do SLU afirmam que as atividades no local chegarão ao fim em maio de 2027, ou seja, três anos antes do previsto.
Segundo o presidente do SLU, o tempo de funcionamento foi prejudicado pela falta de coleta seletiva. Isso porque, do total de 2.200 toneladas de resíduos recebidas diariamente, pelo menos 500 toneladas são de materiais recicláveis. Além disso, do total de lixo que chega ao aterro diariamente, cerca de 1.200 toneladas são de orgânicos que poderiam ir para a compostagem. O número equivale a 55% do total.
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