Até este mês, a extensão do gelo marinho antártico diminuiu para 1,91 milhão de quilômetros quadrados (km²), o segundo ano consecutivo em que a extensão da Antártica cai abaixo dos 2 milhões. Ventos fortes e quentes também aceleraram o declínio do gelo marinho.
O continente localizado no Polo Sul registrou redução de gelo nunca vista desde que começou a ser medido na década de 70.
De acordo com o National Snow and Ice Data Center (NSIDC), a extensão do gelo do mar antártico já ultrapassou o valor recorde mínimo estabelecido no ano passado.
“Em 13 de fevereiro de 2023, a extensão do gelo marinho antártico caiu para 1,91 milhão de km². Isso estabeleceu novo valor recorde de redução, caindo abaixo do anterior, de 1,92 milhão de km², estabelecido em 25 de fevereiro de 2022. Este ano representa o segundo em que a extensão da Antártica caiu abaixo de 2 milhões de km², diz o NSIDC.
O valor mínimo de gelo marinho deste ano teria sido influenciado pelas temperaturas altas a oeste e leste da Península Antártica, que atingiram 1,5°C acima da média.
Enquanto o verão perdurar no Hemisfério Sul, estima-se que a camada de gelo continue a derreter. O que falta de superfície gelada corresponde a uma área próxima às Ilhas Britânicas. Durante o inverno, a água do mar voltará a gelar e a Antártica deverá recuperar cerca de 18 milhões de km².
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