Em 2022, foram realizadas 111.929 denúncias de armazenamento, divulgação e produção de imagens de abuso e exploração sexual infantil, encaminhadas à organização não governamental Safernet.
Em relação ao ano anterior, o número foi 9,9% menor, quando foram registradas 101.833 notificações desse tipo de crime.
Segundo a procuradora da República Priscila Costa Schreiner, integrante de um grupo de combate a crimes cibernéticos do Ministério Público Federal, também foi possível notar uma evolução das ferramentas usadas pelos criminosos. Isso tem feito com que equipes especializadas no enfrentamento busquem se atualizar.
A pesquisadora Jessica Taylor Piotrowski, docente da Universidade de Amsterdam, diz que há fatores que podem persistir na vida adulta, como a pornografia infantil, transtornos alimentares, a desinformação e a FOMO, sigla que, em inglês, resume a ideia de “medo de perder algo/algum acontecimento importante”. “Hoje, as pessoas têm uma hora a menos de sono, para ficar usando os dispositivos”, disse.
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