As obras no Teatro Nacional Claudio Santoro não cessam. O barulho de marretas, pás de construção e carrinhos de mão é ininterrupto na reforma da Sala Martins Pena.
São cerca de 30 homens trabalhando no interior do prédio desde que os serviços tiveram início, no fim de 2022, e os resultados dessa intensa movimentação já podem ser constatados nas ações de proteção das obras de arte e primeiras remoções de equipamentos e mobiliários.
Acervo
O Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 49,7 milhões na obra que está sendo executada pela construtora Porto Belo Engenharia, com a fiscalização da Novacap. Segundo os engenheiros responsáveis, nessa fase dos trabalhos está acontecendo a proteção das obras de arte que compõem o acervo do teatro, além de desmontagem e remoção de louças, cabines, poltronas, carpetes, revestimento do piso da plateia, cabines e paredes.
Como o Teatro é tombado como patrimônio cultural, os trabalhos de recuperação do espaço também contam com acompanhamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Ícone cultural
O começo da reforma do Teatro Nacional, com os já iniciados trabalhos na Sala Martins Pena, marca um ciclo de quatro anos de grandes obras executadas pelo GDF. O icônico espaço cultural projetado por Oscar Niemeyer ainda em 1958 está sendo revitalizado com projetos bem-definidos de acessibilidade, segurança, combate a incêndio e conforto.
As obras realizadas na Sala Martins Pena incluem a reestruturação das instalações prediais, sobretudo da parte elétrica e climatização, além da recuperação de pisos e revestimentos acústicos, esquadrias e mobiliários. Também serão feitas as atualizações tecnológicas e de segurança das estruturas, assim como dos mecanismos cênicos, seguindo as normas de acessibilidade.
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