Consumo das famílias brasileiras encerrou 2022 com alta de 3,89%

O Consumo nos Lares Brasileiros, avaliado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), teve alta de 3,89%% em 2022 em relação ao ano anterior. No último trimestre, o nível ficou acima de 3%, com altas acumuladas em outubro (3,02%), novembro (3,52%), dezembro (3,89%). Em dezembro, houve alta de 15,19% ante novembro. Em comparação com dezembro de 2021, a alta é de 6,23%.

O resultado contempla os formatos de loja deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): atacarejo, supermercado convencional, loja de vizinhança, hipermercado, minimercado e e-commerce.

“Os estímulos no mercado, adotados pelo governo federal sustentaram o consumo nos lares brasileiros ao longo de 2022. No cenário macroeconômico, a deflação no preço dos alimentos básicos, o pagamento do pacote de benefícios sociais, o aumento do emprego formal foram importantes para o desempenho no último trimestre”, diz a Abras.

Segundo a Abras, o resultado superou as projeções estimadas entre 3% e 3,30%. Essas projeções foram reanalisadas em agosto após a liberação do pacote de benefícios de cerca de R$ 42 bilhões pelo governo federal para os programas auxílios Brasil, Gás, Caminhoneiro e Taxista.

De acordo com os dados da associação, o valor da cesta de 35 produtos de largo consumo (alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza) encerrou o ano em alta de 7,69%. No recorte da cesta básica com 12 alimentos, houve aumento de 0,39% no mês de dezembro em comparativo com novembro e o preço médio ficou em R$ 317,56. As principais quedas foram impulsionadas pelo leite longa vida (-3,83%), farinha de trigo (-1,76%), carne (-0,71%), queijo (-0,39), café moído (-0,31%).

Dentre os alimentos que mais pressionaram o preço da cesta de alimentos no ano os destaques são batata (+56,89), cebola (+51,10%), queijo muçarela (+48,05%), farinha de mandioca (+43,34%), refrigerante (+35,66%), farinha de trigo (+33,98).

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