O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu não suspender a prisão preventiva de 354 acusados de participar dos atos de vandalismo de 8 de janeiro, em Brasília. O ministro também decidiu colocar 220 investigados em liberdade, diante de medidas cautelares.
Segundo Moraes, as prisões são necessárias para garantir a ordem pública e a efetividade das investigações, pois eles tentaram impedir o funcionamento dos poderes constitucionais constituídos por meio de violência e grave ameaça.
Os investigados que serão soltos deverão colocar tornozeleira eletrônica, estão proibidos de sair de suas cidades e de usar redes sociais. Além disso, eles terão os passaportes cancelados e
os documentos de posse de arma suspensos.
Após a realização das prisões, o ministro delegou as audiências de custódia para juízes federais e do Tribunal de Justiça do DF.
Cerca de 1,4 mil pessoas foram presas após os atos. A análise das prisões pelo ministro vai até sexta, 20.
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