O presidente Lula decretou na tarde deste domingo, 8, Intervenção Federal no Distrito Federal, após a invasão de manifestantes contrários ao novo governo eleito. Milhares de pessoas vestidas de camisas verde-amarela tomaram os três prédios da Praça, Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal, onde houve depredação nas instalações dos palácios.
Em seu discurso após o decreto, o presidente Lula culpou o Governo do Distrito Federal por omissão. Segundo ele, as forças de segurança da capital, em especial a Polícia Militar do DF, não tiveram a iniciativa de conter a “marcha” à Praça dos Três Poderes.
Para o presidente Lula, o novo secretário do DF, Anderson Torres, ex-ministro do governo Bolsonaro, teve forte participação “facilitadora” nas ações dos manifestantes. “A própria Polícia Militar do DF guiou os ‘terroristas’ à Praça do Três Poderes.
Em nota, pelo seu Twitter, o governador Ibaneis Rocha disse: “Estou em Brasília monitorando as manifestações e tomando todas as providências para conter a baderna antidemocrática na Esplanada dos Ministérios. Determinei a exoneração do Secretário de Seguranças do DF, ao mesmo tempo em que coloquei todo o efetivo das forças de seguranças nas ruas, com determinação de prender e punir os responsáveis. Também solicitei apoio do governo federal e coloco o GDF à disposição dele”. Em outra nota Ibaneis disse: “isso foi inaceitável”.
A Intervenção Federal em Brasília, que será feita somente na Segurança Pública do DF, segue até o dia 31 de janeiro e terá como Interventor Ricardo Garcia Cappelli.
Seja o primeiro a comentar