Veja dicas de como se proteger sem deixar de bronzear a pele no calor do verão

O verão brasileiro tem um apelo diferente porque é a época em que as famílias aproveitam as férias para curtir as praias, os rios e lagos. Além disso, muitas pessoas aproveitam a oportunidade de renovar o bronzeamento da pele, mas é preciso cuidado com a exposição solar mesmo em dias nublados e chuvosos.

Segundo a dermatologista Julyanna do Valle, “O cuidado deve ser redobrado, independente do tempo nublado ou chuvoso, porque os raios solares vão chegar na superfície terrestre da mesma forma. Os raios UVA têm intensidade constante durante todo o ano e os raios UVB têm incidência aumentada no verão, então é importante manter os cuidados aplicando e reaplicando o protetor solar do mesmo jeito e escolhendo aqueles que são à prova de água, sempre com fator mínimo 30”.

A recomendação da Sociedade Brasileira de Dermatologia para a quantidade de protetor solar adequada é medida em colheres de chá. A divisão ficaria assim: uma colher de chá para o rosto, pescoço, cabeça se for careca, orelha e nuca; uma colher de chá para a parte da frente do tronco e uma para a parte de trás; uma colher de chá para cada braço; duas colheres chá para cada perna, passando na frente e atrás. É importante também o uso de protetores físicos, como bonés, guarda-sol, óculos de sol e roupas com proteção solar.

Para proteger as crianças, é importante estar atento à categoria do protetor solar: baby dos seis meses até dois anos de idade e, a partir de dois anos de idade, deve ser usado o infantil. A camada deve ser generosa e nenhuma parte do corpo deve ser esquecida, aplicando de preferência pelo menos 30 minutos antes da exposição solar e reaplicando a cada duas horas, também optando por aqueles resistentes à água e com fator mínimo 30.

Bronzeamento saudável
Se engana quem pensa que o bronzeamento não conta com proteção solar. A orientação é a mesma: usar filtro solar com fator mínimo 30 antes de se expor ao sol. A exposição tem que ser o menor período possível, o ideal é de 15 a 20 minutos se for uma exposição direta e sempre nos horários adequados antes das 10 da manhã e após as 16h da tarde.

“Uma coisa muito importante de lembrar é nunca se expor ao sol até ‘pegar a cor desejada’. O ideal é fazer isso de forma fracionada, com pequenas exposições por períodos mais frequentes, de maneira segura e deixando a pele descansar. Depois que a pele é estimulada pelo sol ela vai produzir melanina ainda por um tempo, então essa coloração que a pessoa deseja às vezes veremos depois de algumas horas ou dias, então é importante deixar a pele descansar, hidratar bem e evitar vermelhidão ou queimaduras”, explica a dermatologista.

Segundo a dermatologista, uma opção à exposição solar é o uso de autobronzeadores, que proporcionam a pigmentação gradativa da pele sem riscos da exposição solar. Julyanna orienta ainda que para manter o bronzeamento por mais dias, as dicas são hidratar muito bem a pele e consumir alimentos que sejam muito ricos em betacaroteno porque eles ajudam a manter a pele com a coloração mais alaranjada ou avermelhada e possuem ação antioxidante, evitam radicais livres e o estresse oxidativo da pele causados pela luz ultravioleta.

“Cenoura, abóbora, beterraba, mamão, manga, batata doce e até folhas verdes, como couve e espinafre ajudam a manter a pele saudável e com a coloração por mais tempo. E claro, jamais esquecer da hidratação porque a exposição solar mínima que seja já aumenta o risco de desidratação ou até insolação, então é importante beber bastante líquido”, finaliza a dermatologista Julyanna do Valle.

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