Messi anunciou antes do começo da Copa do Mundo que esta seria sua última participação no torneio. Após liderar a Argentina à conquista do tricampeonato mundial neste domingo, 18, em um jogo de tirar o fôlego contra a França, poderia o atacante voltar atrás nos planos e disputar a edição de 2026 (Estados Unidos, México e Canadá), aos 39 anos? Se depender do técnico Lionel Scaloni, a camisa 10 estará assegurada a ele.
“A gente precisa guardar um lugar para ele. Se quiser continuar jogando, temos de guardar sua camisa. É só prazer e orgulho tê-lo conosco. O que Messi transmite aos seus companheiros é impressionante. É muito influente”, disse Scaloni em entrevista coletiva após a vitória.
A final deste domingo foi dramática, com os argentinos abrindo 2 a 0 sobre a França no primeiro tempo, com Messi e Ángel Di Maria balançando as redes. Na etapa final, quando o duelo parecia controlado pelos hermanos, dois gols em um intervalo de dois minutos (aos 34 e 36), ambos marcados pelo artilheiro Kylian Mbappé, recolocaram os franceses na briga. Na prorrogação, Messi fez o terceiro dos hermanos, mas Mbappé deixou novamente tudo igual. Nos pênaltis, vitória por 4 a 2 e tricampeonato mundial para a Argentina.
A conquista coroa um trabalho iniciado em 2018, após a Copa da Rússia, a princípio de forma interina, substituindo Jorge Sampaoli. Abraçado pelos jogadores, Scaloni foi confirmado no cargo. Em 2019, levou uma Argentina em reconstrução ao terceiro lugar na Copa América, eliminada pelo anfitrião Brasil na semifinal. E a vingança chegou dois anos mais tarde O troco veio dois anos mais tarde em território brasileiro, com o primeiro título da equipe albiceleste após 28 anos, aliviando a pressão em cima do grupo que, neste domingo, levantou a taça do mundo no Catar.
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