O processo de produção de soros antirrábicos está enfrentando dificuldades e por isso, a Secretaria de Saúde tentará encontrar outra alternativa para distribuir as vacinas. Agora, os soros estão centralizados em cinco unidades de referência para o uso de emergência.
De acordo com a circular nº 64, as unidades que passam a concentrar as doses são: Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Hospital Regional do Gama (HRG), Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e Hospital Regional de Sobradinho (HRS).
O documento também orienta os profissionais da saúde para realizar a avaliação rigorosa de possíveis casos de raiva, sendo indicado em acidentes graves a depender da natureza da exposição e das condições do animal agressor. A medida abrange casos de acidentes com ratazana de esgoto, rato de telhado, camundongo, porquinho-da-índia, hamster e coelho.
A gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar, Renata Brandão, explica que somente os mamíferos transmitem e adoecem pelo vírus da raiva. “No Brasil e no DF, o morcego é o principal responsável da transmissão do vírus, podendo contaminar cães, gatos, equinos, entre outros”, afirma.
A orientação dos técnicos reforça ainda outras medidas de prevenção:
– Em caso de acidente (mordedura, arranhadura ou lambedura), lavar imediatamente o ferimento com água e sabão;
– Procurar uma unidade de saúde e relatar a situação detalhadamente para avaliação da necessidade da profilaxia (vacinação);
– Evitar tocar ou pegar morcegos ou outros animais silvestres, como macacos, saruês, gambás, capivaras;
– Em caso de mordedura por cão e gato, se possível manter o animal em observação por dez dias. Neste período, se o animal morrer ou desaparecer, procure uma unidade de saúde e informe o ocorrido;
– Quando indicada a vacinação, completar o esquema dentro do prazo estabelecido conforme prazos no cartão vacina;
– Realizar a vacinação de cães e gatos anualmente.
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