As ruas de Pequim parecem calmas, mas por trás desse cenário, o medo constante pela incidência da Covid-19 deve dificultar um retorno rápido à vida normal na segunda maior economia do mundo.
O governo chinês amenizou nesta quarta-feira, 7, as restrições relacionadas a sua rígida política sanitária de “covid-zero”, que manteve a pandemia sob controle nos últimos três anos, porém a população ainda teme que a decisão tenha sido precoce.
Pouco mais de um mês depois que a Comissão Nacional de Saúde ressaltou o compromisso com sua política rígida de contenção da doença, alegando que a vida e saúde da população são prioridades, as autoridades mudaram de rumo e agora dizem que as pessoas têm menos a temer.
Porém, ainda há grande parte da população que não está convencida dessas declarações.
A contagem da China de 5.235 mortes causadas pela doença é uma pequena fração de sua população de 1,4 bilhão e extremamente baixa para os padrões globais. Segundo alguns estudiosos, esse número pode ser superior a 1,5 milhão se a reabertura for muito apressada.
Analistas e líderes empresariais estão otimistas para que a economia chinesa esteja em um patamar melhor no final do próximo ano, seguindo o caminho difícil trilhado pelo resto do mundo para se abrir e tentar conviver com a doença.
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