O viaduto exclusivo para ônibus que ligará a Avenida Samdu ao Túnel de Taguatinga já está livre do seu escoramento provisório. Os 620 tubos metálicos que apoiaram a pista por um mês inteiro começaram a ser retirados no dia 4 deste mês. Foram cerca de 15 dias de trabalho até que o vão pudesse ser visto sem o cimbramento (escoramento).
As escoras são usadas na construção de lajes para sustentar a estrutura enquanto o concreto não atinge seu grau máximo de resistência. Na rampa do BRT, a concretagem foi executada no dia 3 de outubro, processo que precisou ser feito em duas etapas por conta da robustez da obra.
A primeira camada recebeu 200 m³ de concreto. Por cima, foi feita uma segunda camada com 250 m³ do material. “Terminada a concretagem, o viaduto passou por três dias de cura úmida”, informa a engenheira de planejamento Giovana Assis. “A técnica de manter o concreto molhado garante a hidratação do cimento e melhora seu desempenho”.
Antes que as escoras pudessem ser removidas, a rampa suspensa enfrentou dois testes de resistência. E, diante do resultado positivo nas duas avaliações, uma equipe de 12 operários passou a se dedicar à retirada do cimbramento.
Agora, os profissionais têm empreendido esforços na construção da via que conectará o viaduto à Avenida Samdu. A ponta da rampa, que está a pouco mais de três metros de altura, será ligada à superfície por uma pista com 80 metros de extensão.
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