O primeiro dissipador da bacia de retenção que atenderá o Túnel de Taguatinga começou a ser construído. O dispositivo serve para reduzir a força da água captada pela rede de escoamento, impedindo que ela desemboque no tanque com muita pressão. As escavações necessárias para a obra estão em andamento, e parte do rachão que servirá de sub-base já foi aplicada.
A estrutura do dissipador é simples, mas bastante eficiente. Visto de lado, ele é como um reservatório retangular com a parede de entrada mais alta do que a parede de saída. Um pequeno muro em forma de L é construído no interior do depósito. O obstáculo diminui a energia da água, caso ela venha com uma velocidade mais elevada.
“Se o volume captado pela tubulação de drenagem for pequeno, ele nem chega a bater nessa parede interna – cai direto no fundo do dissipador para depois desembocar na bacia, por gravidade”, explica Everaldo Barros, um dos engenheiros civis que atuam na obra. “Só na construção desse dispositivo, usaremos aproximadamente 25 m³ de concreto.”
Antes de entrar na fase de armação e concretagem, a equipe responsável pelo serviço precisa concluir a aplicação de rachão no solo. “Esse material bruto, também conhecido como pedra de mão, vai proteger o concreto do contato com a umidade da terra”, afirma Everaldo.
A bacia do Túnel de Taguatinga ficará a 500 metros da passagem, em um terreno que ladeia o Córrego do Cortado. O reservatório terá 2,5 metros de profundidade, com volume total de 4.600 m³. A entrada das águas pluviais será feita por manilhas de concreto com 1,2 metro de diâmetro. Na saída do tanque, além de passar por um segundo dissipador, o volume percorre tubulação de menor calibre até desaguar no Cortado.
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