Cirurgia ortopédica pode amenizar deficiências físicas, e até deformidades congênitas

A cirurgia ortopédica pode amenizar algumas deficiências. Muitas deformidades congênitas e adquiridas são passíveis de tratamento ortopédico. Seja através de uma órtese (dispositivo de uso provisório que permite alinhar, corrigir ou regular uma parte do corpo, como tornozeleira, palmilha, colete e bota ortopédica, por exemplo) que vai facilitar o cotidiano do paciente ou através de intervenções cirúrgicas que possam tornar os membros mais funcionais. Nesta quarta, 21, comemora-se o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, uma data para se levantar as principais maneiras de lidar com o problema. O especialista e ortopedista, André Shecaira, chama a atenção para a evolução dos procedimentos que auxiliam na recuperação dos movimentos.

“Hoje em dia temos tecnologia para reparar e reconstruir inúmeras lesões. Desde cirurgias para fazer pés com lesões neurológicas se movimentarem ou até alongar ossos que são mais curtos”, explica.

Mais de 45 milhões de pessoas no Brasil possuem algum tipo de deficiência, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São pessoas que ainda enfrentam desigualdades no acesso à escolaridade, ao mercado de trabalho e a serviços. A questão é: como prevenir e tratar a deficiência física no caso ortopédico? Em primeiro lugar, é necessário procurar um ortopedista e entender quais são as limitações e possíveis correções. As lesões pós-fraturas, por exemplo, são muito comuns no nosso cotidiano e, se mal cuidadas, podem impedir que uma pessoa ande.

“A cirurgia pode melhorar a qualidade de vida de deficientes. Ela é capaz de adaptar melhor a capacidade da pessoa de utilizar o corpo, otimizando a função de uma região que não consegue funcionar plenamente”, garante o ortopedista, que é especialista em pés.

Qualquer lesão causada por trauma ou congênita pode gerar restrições nos movimentos dos pés. É muito comum crianças que nascem com pé torto terem muita dificuldade quando não tratadas. Elas podem apresentar pés deformados para dentro e com pouca mobilidade nas articulações. O melhor tratamento nesse caso é a manipulação das articulações por meio de um gesso. É necessário ainda realizar uma cirurgia para corrigir a deformidade que os gessos são incapazes de corrigir. Após a cirurgia, o paciente coloca outro gesso e em seguida é uma órtese específica. O tratamento tem alta taxa de sucesso, e as crianças conseguem, na grande maioria das vezes, ter uma vida saudável e sem limitações. O fundamental é que o problema seja identificado o quanto antes para que possa ser corrigido.

PUBLICIDADE

SUA CONTABILIDADE EM ORDEM?

PUBLICIDADE

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*