A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse que continuará com as visitas à central nuclear de Zaporizhzhia, ocupada por tropas russas, na Ucrânia, apesar dos relatos de bombardeios nas proximidades, relatou o diretor-geral da instituição, Rafael Grossi.
Desde o começo do dia de hoje, 1, os dois países seguem trocando acusações sobre os ataques à usina. “Houve atividades militares, inclusive esta manhã, há alguns minutos, disse Grossi em entrevista na cidade de Zaporizhzhia, a cerca de 120 quilômetros (km) da central.
De acordo com o ex-presidente da Câmara da cidade de Zaporizhia Dmytro Orlov, as tropas russas bombardearam mais uma Enerhodar, a cidade-satélite perto da central nuclear, ferindo vários civis. Em contrapartida, Moscou acusou os ucranianos de terem enviado uma equipe de “sabotadores” para as proximidades da central nuclear, no dia visita da missão da AIEA.
No Telegram, o chefe de gabinete do presidente ucraniano, Andrii Yermak, acusou Moscou de tentar acabar com a missão da ONU ao agir como “Estado terrorista”.
Por meio do Ministério da Defesa, os russos disseram que estão fazendo ataques com o uso de helicópteros, um “grupo de sabotagem’ que atua na central de Zaporizhzhia.
Seja o primeiro a comentar