O freio no ritmo da economia dos Estados Unidos e a deflação em agosto no Brasil impulsionaram o controle das pressões no mercado financeiro. O dólar e a bolsa fecharam próximos da estabilidade.
O dólar comercial encerrou o dia de ontem, 24, vendido a R$ 5,11, com alta de R$ 0,012 (+0,24%).
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3 [Bolsa de Valores de São Paulo], fechou aos 112.898 pontos, com alta de apenas 0,04%.
O anúncio de que a venda de bens duráveis nos EUA foram abaixo da expectativa em agosto reduziu as pressões sobre o câmbio. Esse cenário reforça as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos) aumente os juros básicos em 0,5 ponto na próxima reunião, diminuindo o ritmo de aperto monetário em relação às duas últimas mudanças.
Fuga de capitais
Taxas mais altas em países desenvolvidos incitam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. Se o Fed elevar os juros, isso será positivo para o mercado financeiro brasileiro, diminuindo as pressões sobre a bolsa e o dólar.
No plano doméstico, a divulgação de que a prévia da inflação oficial ficou negativa neste mês trouxe euforia para os investidores. Em agosto, a previsão da inflação oficial teve queda de 0,73%. A informação impulsionou ações de companhias de segmentos vinculados ao consumo doméstico, como empresas varejistas, evitando que a bolsa tivesse deflação.
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