Mulheres perdem cerca de duas horas e meia de sono por noite na menopausa

Uma nova pesquisa, com duas mil participantes, descobriu que as mulheres perdem aproximadamente duas horas e meia de sono por noite durante o período da menopausa. Além disso, segundo o estudo, o problema afeta quase dois terços das avaliadas.

O trabalho, que foi encomendado por uma empresa de roupas de cama, indica que essas mulheres acordam em média 2,7 vezes por noite e experimentam problemas como suores noturnos (61%), insônia (41%) e palpitações cardíacas (23%). Como resultado, essas mulheres dizem que estão mais cansadas durante o dia do que normalmente estariam.

Para Hannah Shore, especialista em sono da Silentnight, empresa que encomendou a pesquisa, o estudo revela a dimensão dos problemas envolvendo sono em relação às mulheres na menopausa. Essa é uma realidade que outras pesquisas já haviam mostrado: de acordo com o Instituto do Sono, seis em cada dez mulheres sofrem com insônia nesse momento.

Insônia e menopausa: qual é a relação?

A menopausa é a fase em que ocorre a interrupção natural do período menstrual, causada pela redução na produção dos hormônios femininos (estrogênio e progesterona) pelos ovários. Em média, a condição ocorre entre os 48 e 51 anos de idade.

Isso ocorre pois, há o desequilíbrio hormonal e queda na produção de estrogênio, relacionado à regulação do sono da mulher, de acordo com a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP).

Insônia afeta mais mulheres do que homens

As mulheres são mais propensas a sofrer de insônia devido às mudanças hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual e na menopausa. A gestação também pode causar distúrbios de sono.

Segundo um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, a insônia afeta 78% das gestantes e pode estar relacionada a variações hormonais, fisiológicas, metabólicas, psicológicas e posturais. Porém, o estresse do dia a dia, atribuído às tarefas domésticas, à maternidade e à jornada de trabalho também pode afetar mais o público feminino.

O estresse afeta mais a qualidade de vida das mulheres do que a dos homens, também de acordo com o levantamento. Das mulheres ouvidas, 57% apontaram que o estresse é algo que as faz muito mal e apenas 1% disse nunca ter sofrido com o quadro.

Por outro lado, mais de 50% dos homens disseram que o estresse é algo normal e que faz parte da vida, enquanto 10% afirmaram que nunca sentiram o sintoma. O levantamento foi realizado de forma on-line entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022 e contou com a participação de 1.016 pessoas.

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