Um membro de uma célula do Estado Islâmico acusado em abril por seu papel em uma conspiração de sequestro, que levou à decapitação de jornalistas e trabalhadores humanitários norte-americanos, foi condenado à prisão perpétua por um tribunal federal dos Estados Unidos ontem, 19.
O juiz T.S. Ellis proclamou a sentença contra El Shafee Elsheikh, de 33 anos, durante audiência em um tribunal em Alexandria, na Virgínia.
Depois de um julgamento de seis semanas, em abril, e horas de deliberação, o júri concluiu que o homm integrava um grupo do Estado Islâmico, chamado de The Beatles por seu sotaque inglês, que decapitou reféns norte-americanos no Iraque e na Síria.
Elsheikh, que nasceu no Sudão e cresceu em Londres, foi acusado de matar quatro reféns norte-americanos: James Foley, Steven Sotloff, Peter Kassig e Kayla Mueller.
Foley e Sotloff, ambos jornalistas, e Kassig, um trabalhador humanitário, foram decapitados e suas mortes foram gravadas. Mueller foi estuprada repetidamente pelo líder do grupo na época, Abu Bakr al-Baghdadi, antes de sua morte na Síria, disseram autoridades dos EUA.
Foley, Sotloff e Kassig morreram em 2014 e Mueller, no ano seguinte.
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