Dados de maio do Ministério de Minas e Energia (MME) apontam que neste ano a Oferta Interna de Energia (OIE) deverá crescer menos que o consumo final de energia nos setores econômicos. De acordo com o Boletim Mensal de Energia, esse cenário mudará diante da diminuição das perdas de energia na geração termelétrica, decorrente da “recuperação da geração hidráulica”, após apresentar recuo de 8,5% em 2021.
Assim, a previsão é de que o nível das fontes renováveis aumentem sua participação na matriz elétrica. O Ministério estima um crescimento da OIE em 1,3% (com 305,1 milhões de toneladas equivalente de petróleo) e 46,4% de fontes renováveis, em comparação com 2021.
O consumo final de energia deve chegar a 2,5% por causa da expansão da participação hidráulica.
Com relação à oferta de energia hidráulica no país, a alta é de 8,9% no ano.
O consumo de eletricidade no país cresceu 4,2% em relação a maio de 2021. “O consumo comercial também segue em destaque, com alta de 13%; o residencial com 2,8%; e o industrial com 2,3%”.
Tarifas
O boletim também mostra o preço da energia elétrica cresceu expressivamente em comparação com o ano passado, ficando “acima de 20% para cada um dos setores residencial, comercial e industrial”, ainda que tendo apresentado recuo em abril. Mas, o MME acredita que até o final do ano haja um recuo gradual.
FONTE:EBC
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