Casos de picada de escorpião no DF estão fora do normal

O número de casos de brasilienses picados por escorpião cresceu na capital federal. Dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) apontam que nos sete primeiros meses de 2022, foram registrados 1.090 ataques de escorpião. Um levantamento mostra que aproximadamente cinco pessoas são picadas pelo animal todos os dias no DF. Há oito anos, o DF marcava uma picada por dia. Há quatro anos, o número subiu para três casos diários.

No ano passado, 2.065 pessoas foram picadas pelo animal, e não houve óbitos. Em 2022, também não foram identificadas mortes pela picada, porém no mês passado foram notificados  141 casos e até o dia 6 agosto foram 26. As regiões com maior incidência são Planaltina, Ceilândia e São Sebastião.

Todo escorpião é venenoso. Eles estão na classe dos aracnídeos, predominantes em zonas tropicais e subtropicais, onde há maior temperatura e umidade. As espécies mais comuns no DF são o Tityus serrulatus, conhecido como escorpião amarelo, o Tityus fasciolatus, de patas rajadas e o Bothriurus araguayae, que é preto. Eles vivem entre dois a seis anos e não há inseticida que mate o animal.

“O escorpião amarelo é o mais comum aqui. Não devemos matar o escorpião. O ideal é, caso se sinta seguro para isso, colocar um pote em cima dele e um papel por baixo para não ter contato com o animal, assim deve levá-lo para um local afastado, onde não tem casas e soltá-lo na natureza”, disse Ludmilla.

A picada do animal gera dor e calor na região atingida, dormência, formigamento, sudorese e inchaço. O agravamento do caso apresenta dificuldade respiratória, aumento da pressão arterial, taquicardia, arritmia, espasmos, visão embaçada, vômitos e náuseas. Quando não observada e tratada, o paciente pode não resistir.

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