Neste ano, mais de 118 milhões de brasileiros poderão votar nas eleições por meio do cadastro biométrico. Essa quantidade é referente a 75,52% do total de cidadãos aptos a votar nas eleições de outubro.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) defende que esse sistema promove segurança na identificação do eleitor, impedindo que uma pessoa vote no lugar de outra. Mas, a previsão de que o cadastramento biométrico abranja toda a população é somente para d2026, uma vez que a coleta de digitais após as eleições de 2020 foi suspensa devido à pandemia de Covid-19.
Do total de 5.571 municípios do País, 4510 já estão aptos a identificar eleitores pelo sistema de digitais, 243 ainda não iniciaram a coleta dos dados e 998 começaram mas não concluíram o cadastramento dos eleitores.
A região Sudeste concentra os maiores colégios eleitorais do País e registra os estados mais atrasados na coleta dos dados biométricos. Em Minas Gerais, apenas 51% dos eleitores possuem a biometria cadastrada.
Espírito Santo (54%), Rio de Janeiro (57%) e São Paulo (67%) estão um pouco mais adiantados, mas não acompanham a evolução dos estados nordestinos como Sergipe, Paraíba e Alagoas, que já cadastraram as digitais de 94% dos seus eleitores.
Dos brasileiros aptos a votar nas 181 seções espalhadas no exterior, somente 19% finalizaram o cadastro biométrico.
O restante dos brasileiros ainda deverá votar pelo método tradicional, que envolve o trabalho dos mesários na conferência do documento de identificação oficial com foto e na preparação da urna para receber o voto.
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