O anúncio de balanços econômicos fracos sobre a China gerou instabilidade no mercado financeiro de países emergentes. O dólar disparou pela manhã, mas desacelerou ao longo do dia. Já a bolsa de valores teve um dia promissor, impulsionada por ações de varejistas.
O dólar comercial encerrou o dia de ontem, 15, comercializado a R$ 5,092, com alta de R$ 0,018 (+0,35%).
A moeda norte-americana acumula queda de 1,6% em agosto. Em 2022, o recuo chega a 8,68%.
O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 113.032 pontos, com alta de 0,24%. Na manhã, caiu 1,44%, após a divulgação de que a economia chinesa continuou a desacelerar. Mas, ao longo do dia melhorou.
Com os crescentes surtos de Covid-19, o governo chinês impôs novas políticas de lockdowns, que geraram impactos econômicos no país. Além disso, o prosseguimento da crise imobiliária tem afetado a retomada da segunda maior economia do planeta. Problemas econômicos na China afetam países exportadores de commodities, como o Brasil.
Mas, fatores ligados à economia doméstica ajudaram a atenuar as más notícias chinesas. A expectativa de que o ciclo de alta da taxa Selic foi encerrado tem atraído capital externo para o Brasil.
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