A segunda fase Operação Petróleo Real, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), notificou cinco postos de combustível da capital federal nesta quarta, 10. A medida acontece diante das acusações dos locais entregarem uma quantidade inferior de combustível do que o mostrado nas bombas.
Três bombas foram interditadas pela fraude de quantidade de combustível abaixo da margem de erro estipulada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Por todo o DF, foram fiscalizadas ontem 180 bombas e 223 bicos, em 31 postos, com a realização de 722 testes de qualidade. Além disso, também passaram por fiscalização as condições trabalhistas dos frentistas e outros funcionários dos estabelecimentos.
A Operação deve ser levada para outros estados brasileiros em breve. No dia 11 de julho, o ministério estreou um canal de denúncias relacionadas a postos e registrou 1.607 reclamações até agora.
Além das secretarias de Operações Integradas e Nacional do Consumidor, ambas do MJSP, também há a cooperação de outras nove instituições.
São elas: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon/DF), Secretaria de Estado de Economia do Distrito Federal (auditores fiscais da Receita do DF); Subsecretaria de Inspeção do Trabalho da Secretaria de Trabalho/MTP (auditores fiscais do trabalho); Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF); Instituto Brasília Ambiental (IBRAM); além do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Policia Federal.
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