Os países da União Europeia (UE) validaram nesta terça, 26, em Bruxelas, um projeto emergencial para conter sua demanda de gás, com compromissos mais fracos em relação aos inicialmente propostos, enquanto começam os preparativos para novas reduções na oferta russa.
A Europa encara um forte aperto de gás a partir de amanhã, 27, quando a empresa russa Gazprom disse que reduziria os fluxos através do gasoduto Nord Stream 1 para a Alemanha para um quinto da capacidade.
Bruxelas está solicitando aos estados-membros que se preparem economizando gás e armazenando-o para o inverno, com temores de que Moscou não venda mais gás como retaliação às sanções ocidentais por sua guerra com a Ucrânia.
Os ministros da Energia validaram um plano para que os países membros diminuam voluntariamente o uso de gás em 15% de agosto a março.
Os cortes poderiam ser obrigatórios em uma emergência de fornecimento, porém foi firmado um acordo para isentar vários países e indústrias, depois que alguns governos resistiram à proposta original da UE de instituir corte obrigatório de 15% a todos os países.
Hungria é contra
O ministro da Economia da Alemanha, Robert Habeck, resslata que a medida será uma mostra para a Rússia de que a Europa permanece unida diante dos últimos cortes de gás de Moscou. A Hungria foi o único país que se opôs ao acordo, disseram duas autoridades da UE.
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