
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nessa última sexta, 25, para manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a prisão do ex-presidente Fernando Collor. Seis ministros já votaram pela manutenção da ordem de prisão, mas o julgamento virtual foi interrompido após pedido de destaque do ministro Gilmar Mendes. Com isso, a análise do caso será retomada em sessão presencial, em data ainda a ser definida.
Além de Moraes, votaram a favor da prisão Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli. O ministro Cristiano Zanin não participa do julgamento por impedimento, já que atuou como advogado em casos da Operação Lava Jato. A prisão de Collor foi determinada para cumprimento da condenação a 8 anos e 10 meses de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, relacionada ao recebimento de R$ 20 milhões em contratos da BR Distribuidora entre 2010 e 2014.
Moraes considerou que os recursos apresentados pela defesa são protelatórios e não impedem o início da execução da pena. Fernando Collor permanecerá preso em um presídio em Maceió, onde reside. A condenação foi imposta em 2023 pelo STF, com base em acusações feitas no âmbito da Operação Lava Jato.
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