PF liberta estrangeiros vítimas de tráfico de pessoas e trabalho análogo à escravidão em Minas Gerais

Uma ação integrada da Polícia Federal (PF), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Ministério Público do Trabalho (MPT) resgatou dois estrangeiros mantidos em condições análogas à escravidão em Planura, no Triângulo Mineiro. As vítimas, um homem e uma mulher transexual, ambos uruguaios, foram aliciados por falsas promessas de trabalho e submetidos a agressões, restrição de liberdade e exploração sexual, segundo as autoridades. Três pessoas foram presas em flagrante durante a Operação Novo Amanhã.

De acordo com o MPT, o primeiro resgatado era mantido há mais de oito anos trabalhando sem pagamento, apenas em troca de moradia e alimentação, e foi obrigado a tatuar as iniciais dos patrões como marca de posse. Já a segunda vítima, uma mulher transexual, também foi atraída por falsas promessas e forçada a trabalhos domésticos informais, sofrendo até um acidente vascular cerebral durante o período em que esteve na casa dos empregadores.

As vítimas estão recebendo assistência médica, psicológica e jurídica pelas Clínicas de Enfrentamento ao Trabalho Escravo da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos (UNIPAC). A investigação aponta que a rede criminosa usava plataformas digitais para atrair pessoas em situação de vulnerabilidade, especialmente da comunidade LGBTQIAPN+, prometendo emprego e acolhimento.

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