
O Distrito Federal apresentou uma expressiva redução no número de casos prováveis de dengue em 2025. Até o dia 29 de março, foram registradas 6,1 mil ocorrências prováveis da doença, contra quase 220 mil no mesmo período de 2024, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF). A queda é atribuída ao esforço conjunto entre o governo e a população. “Devemos comemorar esses dados, mas sem perder de vista os cuidados para combater a dengue”, reforçou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins.
Apesar da melhora no cenário da dengue, a Secretaria de Saúde também monitora outros vírus transmitidos pelo Aedes aegypti, como a chikungunya. A capital federal contabiliza 129 casos suspeitos da doença, sendo 105 considerados prováveis — 93,3% deles entre moradores do DF. Até o momento, 59 casos foram confirmados em laboratório. A chikungunya é conhecida por causar febre alta e dores intensas nas articulações, que podem persistir por semanas ou meses.
A atuação dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) tem sido fundamental para o controle do mosquito. Com coletes e chapéus marrom-cáqui, além de bolsas amarelas, os profissionais realizam visitas domiciliares para identificar criadouros e orientar a população. Eles devem estar devidamente identificados com crachá da SES-DF, e, em alguns casos, podem portar crachás provisórios. A colaboração da comunidade continua sendo essencial para manter os bons resultados no combate às arboviroses.
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