
O dólar comercial fechou esta segunda, 31, em queda de 0,94%, cotado a R$ 5,706, após oscilar ao longo do dia. A moeda chegou a subir pela manhã, mas recuou após a abertura dos mercados norte-americanos. Com isso, encerrou março com uma desvalorização de 3,57% e acumula queda de 7,67% em 2025. A formação da taxa Ptax no Brasil e a redução de apostas contra o real por investidores estrangeiros contribuíram para a queda da divisa.
Já a bolsa de valores teve um dia instável, com o Ibovespa recuando 1,25%, fechando aos 130.259 pontos. A baixa foi impulsionada por um movimento de realização de lucros, após um mês de forte valorização. Apesar da queda no pregão de hoje, o índice acumulou alta de 6,08% em março e já subiu 8,29% no ano.
No cenário externo, investidores avaliam os impactos do tarifaço imposto pelo governo de Donald Trump, que entrará em vigor na próxima quarta, 2. A medida prevê taxação recíproca das importações pelos Estados Unidos e uma tarifa de 25% sobre a importação de automóveis. O mercado acredita que o Brasil será menos afetado do que outros países, o que ajudou a sustentar o desempenho positivo do real frente ao dólar.
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