Silvio Almeida tem 15 dias para responder a queixa por difamação em caso de importunação sexual

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, responda, em até 15 dias, a uma queixa-crime apresentada pela organização Me Too Brasil. A entidade o acusa de difamação após uma nota oficial do Ministério dos Direitos Humanos (MDH), divulgada quando Almeida ainda estava no cargo, sugerir que a organização teria tentado interferir em licitações do Disque 100. O texto foi retirado do ar após a demissão do ex-ministro.

A acusação contra Almeida surge no contexto das denúncias de assédio e importunação sexual feitas contra ele por diversas mulheres, incluindo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. As supostas vítimas contaram com apoio jurídico e psicológico da Me Too Brasil, que, em fevereiro, entrou com duas queixas-crime contra o ex-ministro, alegando que ele teria imputado falsamente crimes à organização e à sua diretora-presidente, Marina Ganzarolli, sem apresentar provas.

Além da ação por difamação, Almeida também responde a um inquérito no STF, prorrogado no mês passado, em que a Polícia Federal investiga as acusações de abuso moral e sexual. Desde a divulgação do caso, o ex-ministro nega todas as acusações e afirma ser alvo de perseguição política.

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