
A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) definiu um reajuste máximo de 5,06% nos preços de medicamentos vendidos em farmácias e drogarias a partir desta segunda, 31. A decisão, publicada no Diário Oficial da União, segue a Lei nº 10.742/2003, que permite ajustes anuais no setor farmacêutico com base na inflação acumulada e outros fatores econômicos.
O aumento será aplicado de forma progressiva até março de 2026 e varia conforme a categoria dos medicamentos: 5,06% para o Nível 1, 3,83% para o Nível 2 e 2,60% para o Nível 3. Além da inflação, o reajuste considera custos de produção, concorrência no mercado e produtividade da indústria farmacêutica. No ano passado, o limite estabelecido foi de 4,5%, o menor desde 2020.
A Anvisa ressalta que o ajuste tem como objetivo garantir o acesso da população aos medicamentos, evitando aumentos abusivos, ao mesmo tempo em que busca equilibrar os impactos econômicos para o setor. As empresas do ramo poderão definir os preços dentro do teto estabelecido, conforme sua estratégia comercial.
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