Terremoto em Mianmar deixa mais de mil mortos e mobiliza ajuda internacional

Um terremoto de magnitude 7,7 atingiu Mianmar na sexta, 28, deixando mais de 1.000 mortos e causando destruição em diversas regiões do país. O tremor, um dos mais fortes da história recente do Sudeste Asiático, danificou aeroportos, pontes e rodovias, agravando a crise humanitária em meio à guerra civil que já deslocou milhões de pessoas. Na vizinha Tailândia, pelo menos nove pessoas morreram, e equipes de resgate trabalham para encontrar desaparecidos sob os escombros de um arranha-céu em Bangcoc.

O governo militar de Mianmar autorizou a entrada de equipes de resgate estrangeiras neste sábado, 29, após um pedido raro de ajuda internacional. Países como China, Índia, Rússia, Malásia e Cingapura enviaram suprimentos e pessoal para auxiliar nos esforços de resgate. A Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) também se comprometeu a apoiar a resposta ao desastre. Enquanto isso, em Mandalay, sobreviventes tentam remover escombros com as próprias mãos, enfrentando a falta de maquinário pesado e apoio emergencial.

Além dos impactos estruturais, a devastação humana se intensifica com relatos de famílias inteiras soterradas. A modelagem preditiva do Serviço Geológico dos EUA estima que o número de mortos pode ultrapassar 10.000. Em Bangcoc, equipes seguem na busca por 47 trabalhadores presos nos escombros de uma torre de 33 andares. A mobilização para o resgate continua, mas autoridades alertam que o tempo e a falta de infraestrutura dificultam as operações.

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