
Ismail Barhoum, membro do gabinete político do Hamas, morreu nesse domingo, 23, após um ataque israelense ao Hospital Nasser, em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza. O bombardeio, que ocorreu cinco dias após o rompimento do cessar-fogo, também deixou pelo menos quatro mortos, incluindo pacientes e profissionais de saúde. O Ministério da Saúde de Gaza informou que o setor cirúrgico da unidade foi atingido, provocando um incêndio e levando à evacuação do prédio.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, confirmou que Barhoum era o alvo do ataque e acusou o Hamas de utilizar hospitais para fins militares. O Exército declarou que a operação foi conduzida com “precisão” para minimizar danos colaterais. No entanto, autoridades palestinas afirmaram que 21 pessoas foram mortas nas últimas horas em Gaza devido à intensificação dos bombardeios.
Além de Barhoum, outro líder do Hamas, Salah Al-Bardawil, também foi morto em um ataque israelense no campo de Al-Mawasi. Enquanto a União Europeia pede um retorno imediato ao cessar-fogo, Israel enfrenta uma crise política interna, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu acusando o chefe do Shin Bet, Ronen Bar, de conduzir uma investigação secreta contra um ministro da extrema-direita sem autorização.
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