Explosão em posto de gasolina intensifica tensões entre Rússia e Ucrânia

Rússia e Ucrânia trocaram acusações nesta sexta, 21, sobre a explosão de um posto de gasolina na cidade de Sudzha, perto da fronteira entre os dois países. O local, que havia sido capturado por forças ucranianas no ano passado e retomado recentemente por Moscou, foi destruído em meio a negociações sobre uma possível moratória nos ataques a infraestruturas energéticas. O Kremlin afirmou que tropas ucranianas detonaram a estação de bombeamento durante a retirada, enquanto Kiev classificou o episódio como uma “provocação” russa para justificar novos ataques.

A explosão ocorreu dias após um telefonema entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no qual Putin teria concordado em interromper ataques a instalações energéticas ucranianas. No entanto, um novo ataque a um depósito de petróleo na região de Krasnodar, no sul da Rússia, na sexta-feira, ampliou o cenário de tensão. O incêndio, iniciado por um suposto drone ucraniano, já dura quatro dias e se espalhou, exigindo a mobilização de mais de 450 bombeiros.

A Rússia tem realizado ataques frequentes à rede elétrica ucraniana, argumentando que a infraestrutura civil sustenta o esforço de guerra do país vizinho. Por outro lado, Kiev intensificou ações contra instalações russas de petróleo e gás, que, segundo o governo ucraniano, fornecem combustível para as tropas de Moscou. Diante do impasse, a explosão em Sudzha e os recentes ataques reforçam o clima de instabilidade na região e podem dificultar um possível acordo entre as partes.

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