A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou nesta semana um caso de sarampo na capital. A paciente, uma mulher entre 30 e 39 anos com histórico de viagens internacionais, apresentou os primeiros sintomas em 27 de fevereiro e teve a confirmação laboratorial no início de março. A doença evoluiu sem complicações, e a paciente não precisou de internação. O último caso de transmissão local no DF foi registrado em 1999, enquanto os cinco casos identificados em 2020 foram importados.
Diante do cenário, a Secretaria reforça a importância da vacinação como principal medida de prevenção. A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, é indicada para todas as faixas etárias, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde. Atualmente, a cobertura vacinal contra o sarampo no DF é de 97,2% para a primeira dose em crianças menores de 2 anos e de 88,3% para a segunda dose, ainda abaixo da meta de 95% estipulada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O sarampo é uma doença altamente contagiosa, transmitida pelo ar, e pode causar complicações graves, principalmente em crianças e pessoas com imunidade comprometida. Os sintomas incluem febre alta, manchas vermelhas pelo corpo, tosse e irritação nos olhos. A OMS alerta que a queda na cobertura vacinal nos últimos anos tem levado ao aumento de casos em diversas regiões do mundo, tornando essencial a adesão à imunização para evitar surtos e complicações.
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