Nomeação de Gleisi Hoffmann gera cautela, e dólar fecha acima de R$ 5,90

A nomeação da deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) para a Secretaria de Relações Institucionais repercutiu no mercado financeiro e contribuiu para a alta do dólar, que fechou nessa sexta, 28, cotado a R$ 5,916, com avanço de 1,5%. A moeda chegou a operar próxima da estabilidade, mas subiu ao longo do dia, também influenciada pelo desentendimento entre os presidentes Donald Trump e Volodymyr Zelensky. Com isso, o dólar encerrou a semana com valorização de 3,25% e acumulou alta de 1,39% no mês.

No mercado de ações, o Ibovespa, principal índice da B3, caiu 1,6%, fechando aos 122.709 pontos. A bolsa refletiu a incerteza política interna e os dados da inflação nos Estados Unidos, que reforçam a possibilidade de juros altos por mais tempo. Além disso, o desempenho abaixo do esperado da Petrobras pesou sobre o índice, que acumulou queda de 3,41% na semana e 2,64% no mês.

A escolha de Gleisi Hoffmann para comandar a articulação política do governo foi vista com cautela por investidores, devido a suas críticas recorrentes à política monetária do Banco Central e aos cortes no Orçamento. No cenário externo, a tensão entre Trump e Zelensky elevou a demanda global pelo dólar, impulsionando a valorização da moeda frente às principais divisas internacionais.

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