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A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro confirmou um caso de sarampo em um menino de 6 anos, morador de Itaboraí, que apresentou sintomas em outubro do ano passado. A investigação não conseguiu identificar a origem da infecção, já que a criança não tinha histórico de viagem ou contato com casos suspeitos. No entanto, medidas de controle foram adotadas, incluindo isolamento do paciente, vacinação de emergência em pessoas próximas e monitoramento da comunidade. Nenhuma transmissão secundária foi identificada, descartando o risco de surto no município.
Mesmo vacinado com as duas doses da tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, o menino não desenvolveu imunidade, o que pode ocorrer em até 2% dos casos, segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações. A diretora da entidade, Flávia Bravo, reforça a importância da alta cobertura vacinal para proteger esses indivíduos. No Brasil, a taxa de imunização atinge 95% na primeira dose, mas cai para 81,09% na segunda, abaixo do ideal. Apesar do caso confirmado, o status do país como livre de sarampo não foi afetado.
O sarampo é uma doença altamente contagiosa e de notificação obrigatória às autoridades de saúde. Em 2024, o estado do Rio de Janeiro registrou 206 casos suspeitos, dos quais apenas um foi confirmado, enquanto outro segue em investigação. A Secretaria Estadual de Saúde alerta os municípios para a vigilância de novos casos. Os sintomas incluem febre alta, manchas vermelhas no corpo, tosse e coriza, podendo evoluir para complicações graves, como inflamação cerebral e risco de morte.
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