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Apesar da preocupação com a inflação nos Estados Unidos, o dólar comercial encerrou essa última quarta, 12, praticamente estável, com leve queda de 0,06%, sendo vendido a R$ 5,763. A cotação chegou a R$ 5,78 após a divulgação do índice de preços ao consumidor norte-americano, mas oscilou ao longo do dia, atingindo a mínima de R$ 5,74 por volta das 15h30. Com isso, a moeda norte-americana atingiu o menor valor desde 18 de novembro, acumulando queda de 6,75% em 2025.
No mercado acionário, o pessimismo prevaleceu. O Ibovespa, principal índice da B3, fechou em queda de 1,69%, aos 124.380 pontos. O desempenho foi influenciado pela alta da inflação nos EUA, que derrubou as bolsas internacionais, e pela desvalorização do petróleo, que impactou as ações das petroleiras. O barril do tipo Brent caiu 2,36%, sendo negociado a cerca de US$ 75, após conversas entre Donald Trump, Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky sobre um possível acordo de paz na guerra no leste europeu.
A expectativa de cortes na taxa de juros dos EUA também foi afetada pelos novos dados inflacionários. Em janeiro, o índice de preços ao consumidor norte-americano subiu 0,5%, acima dos 0,4% registrados em dezembro, reduzindo as chances de o Federal Reserve cortar os juros em setembro. Normalmente, juros elevados em economias desenvolvidas pressionam moedas de países emergentes, mas o real tem sido beneficiado por um movimento de correção após as perdas de novembro e dezembro, além dos altos juros praticados no Brasil.
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